
Com o templo
Havia um tempo ali. O ali era o lá que alguns queriam.
O velho homem sentado ainda menino,
soube que menino era o destino.
Sentou. Não tinha o que desejar, alem do desejo:
Nada podia mudar!
Desde menino dentro do templo.
Vou tentar desenvolver este ensaio de pensamento.
Eu, Susana. Eu Setembro. Que acabei de sonhar e acordei.
Sempre desconfiei de um mês nove, que carrega sete.
Mas, o sábio? Era mesmo quem era?
Bem, eu sei que sou poeta. Antes achava não ser. Não sei se assusta.
Desde do dia que soube aprendi que talvez o velho sentado teve que ficar mesmo ali parado. Para não mexer em nada, ou desejar além do desejo.
Mas ele mudou também.
Veja que nem parece o que sentou no Alilá.
Susana Raposo
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