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Queria perguntar para Deus... Como é que se paga contas com palavras bonitas e borboletas? E por que me preocupo com isso, se no final sempre estão pagas. A quem devo? Por que sinto que me querem de graça e com muita graça sem graça para rirem. Que riso é esse?  Por que minha tristeza é como violino? E minha vida tão importante...  Que até mariposas, dentes-de-leão, moscas e margaridas sempre me encontram, apesar de tudo. Queria não querer saber das coisas deste mundo. Ele é espelho de quê? Por que tem tanta gente torcendo contra, fingindo que é a favor? Me deixem! Já entendi; Onde as plantas dos meus pés podem encontrar chão. Onde meus olhos podem rir em pausas de violão... Sem violar nada. Onde tenho que empregar meu Tempo.  Empregar meu gosto E meu salário de viver.  Susana Raposo