" Não teve resposta. Miss Polly seguiu na frente, muito tesa. Sentia-se desarmada. Era a terceira vez, desde a chegada da menina, que lhe infligia uma punição, e de todas Pollyanna transformara o castigo numa excepcional e preciosa recompensa. Isso punha a grande dama completamente desnorteada e sem saber como agir."

Trecho do Clássico Pollyanna, de Eleanor H. Porter. Tradução de Monteiro Lobato.


Quando terminei de ler este capítulo, Luiza e Mariana já dormiam. Ághata Estrela, a felina, completava o trio de corações. Que fora sabem sem saber que dão forma de riso dentro do meu. 
Nunca tive muito o que queria. Recordo que a primeira vez que abri este livro ainda menina me abracei nesta ideia como se ela de alguma forma me confortasse a falta de amor, carinho e compreensão.
 
Hoje sei que tudo vai mais do que volta. Ficando também  o cinza de acostumar com o não sem perder a direção, o sentido e o ato de Amor.  

 Quase todas às vezes que tive certeza, num abrir de olhos um vento me levava num lugar desconhecido. E quase todos eram o lugar dentro de sonhos, esperanças e sentimentos de pessoas que foram apontamentos de Deus.
 Chamo deus essa dama que tanto ensinaram que castiga.
Chamo essa dama de vida. 
Vida sempre foi deus.
Castigo sempre foi na verdade um abrigo.
Muitos deles me fecharam, mas sinto que muito mais deles me abriram...
"Obrigada Vida pelo    [...]"

Susana Raposo



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  1. Imagens feitas por mim no Ibirapuera, em São Paulo, SP.

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