Sempre ela, Po! Que não seja heresia.
Ainda assim corre o risco nesta metalinguagem das palavras que não são o todo sentido, nem uma gota de lágrima.
Natal de 2024, logo a porta de sair do ano que não termina em si. Deus permita ter ainda vida em meu vocabulário de meras palavras, ricamente cavadas em livros e escuta ativa. Não mais no fim do século XX respingados pelo terror dos pais dos pais dos pais...

A melhor Árvore de Natal foi sem dúvida a de pinheiro natural, com aquelas bolinhas de água brilhando ao sol quando a Ariane e eu brincávamos de regar as plantas no quintal.

Já vivemos vinte e poucos anos do novo século que não se escuta tanto e ao mesmo tempo muito. Aceleramos. Vou me por no caldo também, mas não acelero ninguém.
Não lemos nada e passamos o dia passando a vista, selecionando e salvando tudo ditado. Nos doutoramos. E há mestres por todos os lados. Grandes especialistas ainda naquela velha opinião formada sobre tudo.

Enquanto isso o Natal vem como a Estrela mais linda. Todos os dias.

No colo de Maria Esperança.
Nos olhos de Jesus a doação do amor.
Cara e rara caridade.
Noite plena
Especial...

Será que todo o dia pode ser Natal?

O raio da Estrela e o orvalho de luar 
regarão os frutos que a nossa fé terá
Belém
Belém
Belém

Tocam suaves 
Os Sinos de Belém...

       Susana Raposo







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